domingo, 31 de outubro de 2010

Fichamento: Mediação Pedagógica na Educação à Distância.

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CURSO DE LICENCATURA EM CIÊNCIA BIOLÓGICAS
PÓLO PRESENCIAL ‘PROF. MANOEL FERREIRA ROCHA’
PROPRIÁ – SERGIPE
ALUNA: ANGELA LOIOLA SOUZA

Mediação Pedagógica na Educação à Distância.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELLONI, Maria Luisa. Educação a Distância. Campinas, Autores Associados, 2006.
BRASIL. Lei no. 9.394, de 20 dez. 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
____. Portaria no. 4.059, de 10/12/2004.
____. Decreto no. 5.622 de 19/12/2005. Diário Oficial da União, 20/12/2005.
LOBO NETO, Francisco José da Silveira. Regulamentação da Educação a Distância: caminhos e descaminhos. In Silva, Marco (org.). Educação online. São Paulo: Edições Loyola, 2006.

Palavras Chave: Educação a Distância, tutoria.

A Educação à distância veio para ficar. Um ponto a ser considerado na expansão da educação a distância é a implementação da Universidade aberta do Brasil (UAB) e tem o compromisso de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no país.
A Secretaria de Educação a Distância do MEC tem a expectativa de que essa forma de ensino contribua significativamente no atendimento da demanda de formação ou capacitação de mais de um milhão de professores para a educação básica.
O marco legal da expansão da EaD no Brasil foi o artigo 8° da LBD (Lei (9.394 de 1996) cujo caput dispõe que “o poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada.”
Não há dicotomia radical entre presencial e a distância, enquanto determinantes de concepções antagônicas de educação. É preciso deixar bem claro que a EaD não prescinde de professor, como se sua mediação pedagógica pudesse ser exercida por técnicos, especialistas em informática.
O tutor é o mediador de um processo de ensino – aprendizagem onde uma das coisas mais importantes é que o aluno aprenda a aprender. Saber estudar, saber ler e interpretar um texto, saber escrever, saber argumentar, são competências que podem e devem ser estimuladas pelos tutores.
Para que isso ocorra, é preciso que se tenha uma estrutura sólida, e todas as pessoas envolvidas se engajem nesse novo sistema de ensino que é a Educação a Distância.

Fichamento: Formação Superior, Educação a distância e os pilares da educação contemporânea.

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CURSO DE LICENCATURA EM CIÊNCIA BIOLÓGICAS
PÓLO PRESENCIAL ‘PROF. MANOEL FERREIRA ROCHA’
PROPRIÁ – SERGIPE
ALUNA: ANGELA LOIOLA SOUZA

Formação Superior, Educação a distância e os pilares da educação contemporânea.

Referencias:
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria (Org.). A formação do cidadão produtivo: a cultura de mercado no ensino médio técnico. Brasília, DF: Inep/MEC, 2006.
LINARD, M. New debates on learning support. Journal of Computer Assisted Learning, Oxford, v. 11, n. 4, p. 239-253, 1995.
RAMOS, Marise N. O projeto unitário de ensino médio sob os princípios do trabalho, da ciência e da cultura. In: FRIGOTTO, Gaudêncio.; CIAVATTA, Maria (Org.). Ensino médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília, DF: MEC/SEMTEC, 2004. p. 37-52.


Palavras Chave: Educação a distância, autonomia.


O ensino a distancia pode ser instrumento eficaz nas demandas de educação permanente da sociedade atual, uma vez que pode facilitar a aprendizagem ao longo da vida e pode contribuir, ao mesmo tempo, na igualdade de chances de acesso à formação sem sacrificar a qualidade do ensino.
Saber-ser, saber-fazer e aprender a aprender são diferentes e complementares processos sócio- educativos exigidos na atualidade que tem como pressuposto a liberdade e a autonomia para o acesso ao conhecimento.
Para Delors (1998) a educação deve ancorar-se em pilares básicos, os quais devem fundamentar quatro tipos de aprendizagem: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a conviver e aprender a ser.
A formação a distancia se estrutura sobre os fundamentos da autonomia e da liberdade para a aprendizagem.
Contudo, é preciso investimento na pesquisa e na estruturação de cursos destinados ao desenvolvimento de competências tecnológicas dos “atores” envolvidos na EaD. Essa nova modalidade de ensino está em sintonia com as bases da educação dos dias atuais.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Educação à distância no Brasil: diretrizes políticas, fundamentos e práticas

O momento é propício para buscar novos caminhos que ajudem a repensar a educação em seu sentido mais amplo e recomendar ações direcionadas à transformação do sistema educacional em um processo mais aberto e flexível, no qual alunos e professores se situem como sujeitos da ação educativa.

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida

Fonte: http://cecemca.rc.unesp.br/cecemca/EaD/artigos/atigo%20Beth%20Almeida%20RIBIE.pdf

O Papel do professor-tutor


O trabalho principal do professor tutor é o de orientar o aperfeiçoamento
progressivo das competências profissionais do aluno, tendo como referência os objetivos
específicos estabelecidos nos Cadernos Pedagógicos que constitui importante oportunidade
para o aluno relacionar o exercício didático de realização das atividades com as situações
concretas da sua prática pedagógica, de modo a aperfeiçoar continuamente essa prática. O
professor-tutor conduz esse processo de forma contínua e dinâmica, de modo a auxiliar o
aluno no alcance progressivo dos seus objetivos de aprendizagem.
Nesse sentido, ele avalia as atividades desenvolvidas em equipe; incentiva os
alunos a desenvolverem permanentemente a sua auto-avaliação e a avaliação coletiva do
grupo, da atuação do professor-tutor e do professor gestor daquele conteúdo em estudo,
bem como, de sua atuação nos encontros presenciais.
Essa função tutorial privilegia a mediação pedagógica, entendida por
vários autores, como Vygotsky (1984) que destaca a importância da relação e da interação
com outras pessoas como origem dos processos de aprendizagem e desenvolvimento,
enfatizando que o conceito de aprendizagem passa a ter significado mais abrangente,
sempre envolvendo a interação entre os indivíduos no processo.
Está, também, apoiada na mediação pedagógica a conhecida fala de Paulo Freire,
quando nos diz que ninguém educa ninguém, a gente se educa na relação mediatizada pelo
mundo, onde professor e aluno são sujeitos do processo, mediadores, um do aprendizado do
outro.

O educador e as novas mídias

O professor tem um grande leque de opções metodológicas, de possibilidades de organizar sua comunicação com os alunos, de introduzir um tema, de trabalhar com os alunos presencial e virtualmente, de avaliá-los.

Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas também é importante que amplie, que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática.

Não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem , ajudar os alunos a que aprendam melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar.

Com a Internet podemos modificar mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos a distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar: número de alunos, tecnologias disponíveis, duração das aulas, quantidade total de aulas que o professor dá por semana, apoio institucional. Alguns parecem ser, atualmente, mais viáveis e produtivos.

No começo procurar estabelecer uma relação empática com os alunos, procurando conhecê-los, fazendo um mapeamento dos seus interesses, formação e perspectivas futuras. A preocupação com os alunos, a forma de relacionar-nos com eles é fundamental para o sucesso pedagógico. Os alunos captam se o professor gosta de ensinar e principalmente se gosta deles e isso facilita a sua prontidão para aprender.

Vale a pena descobrir as competências dos alunos que temos em cada classe, que contribuições podem dar ao nosso curso. Não vamos impor um projeto fechado de curso, mas um programa com as grandes diretrizes delineadas e onde vamos construindo caminhos de aprendizagem em cada etapa, estando atentos - professor e alunos - para avançar da forma mais rica possível em cada momento

É importante mostrar aos alunos o que vamos ganhar ao longo do semestre, por que vale a pena estarmos juntos. Procurar motivá-los para aprender, para avançar, para a importância da sua participação, para o processo de aula-pesquisa e para as tecnologias que iremos utilizar, entre elas a Internet.

O professor pode criar uma página pessoal na Internet, como espaço virtual de encontro e divulgação, um lugar de referência para cada matéria e para cada aluno. Essa página pode ampliar o alcance do trabalho do professor, de divulgação de suas idéias e propostas, de contato com pessoas fora da universidade ou escola. Num primeiro momento a página pessoal é importante como referência virtual, como ponto de encontro permanente entre ele e os alunos. A página pode ser aberta a qualquer pessoa ou só para os alunos, dependerá de cada situação. O importante é que professor e alunos tenham um espaço, além do presencial, de encontro e visibilização virtual.

Hoje começamos a ter acesso a programas que facilitam a criação de ambientes virtuais, que colocam alunos e professores juntos na Internet. Programas como o Eureka da PUC de Curitiba, o LearningSpace da Lotus-IBM, o WEBCT, o Aulanet da PUC do Rio de Janeiro, o FirstClass, o Blackboard e outros semelhantes permitem que o Professor disponibilize o seu curso, oriente as atividades dos alunos, e que estes criem suas páginas, participem de pesquisa em grupos, discutam assuntos em fóruns ou chats. O curso pode ser construído aos poucos, as interações ficam registradas, as entradas e saídas dos alunos monitoradas. O papel do professor se amplia significativamente. Do informador, que dita conteúdo, se transforma em orientador de aprendizagem, em gerenciador de pesquisa e comunicação, dentro e fora da sala de aula, de um processo que caminha para ser semi-presencial, aproveitando o melhor do que podemos fazer na sala de aula e no ambiente virtual.

O professor, tendo uma visão pedagógica inovadora, aberta, que pressupõe a participação dos alunos, pode utilizar algumas ferramentas simples da Internet para melhorar a interação presencial-virtual entre todos.

Fonte: http://www.eca.usp.br/prof/moran/inov.htm

MEC apoiará ensino à distância em Moçambique

Objetivo é promover a formação de professores da educação básica do país
O governo federal vai investir na expansão do ensino superior em Moçambique. Foi publicada nesta quarta-feira no diário Oficial da União a Portaria Normativa nº22, que estabelece que o Ministério da Educação (MEC) deve apoiar a educação superior no país africana, ampliando cursos a distância em parceria com instituições do continente.
A proposta será coordenada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). O projeto contará também com o apoio das instituições que participam do sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
O objetivo do projeto é promover a formação de professores da educação básica do país africano. Serão criados cursos nas instituições de Moçambique, que deverão ter pólos de apoio presenciais e receberão apoio da Unilab e da UAB. A Capes também coordenará o processo de concessão de bolsas de estudo e auxílio a estudantes e professores, por meio dos acordos de cooperação internacional.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/mec-apoiara-ensino-a-distancia-em-mocambique

O que é Educação a Distância

A educação a distância é um recurso de incalculável importância como modo apropriado para atender a grandes contingentes de alunos de forma mais efetiva que outras modalidades e sem riscos de reduzir a qualidade dos serviços oferecidos em decorrência da ampliação da clientela atendida.

A escolha da modalidade da educação a distância, como meio de dotar as instituições educacionais de condições para atender às novas demandas por ensino e treinamento ágil, célere e qualitativamente superior, tem por base a compreensão de que, a partir dos anos sessenta, a educação a distância começou a distinguir­se como uma modalidade não­convencional de educação, capaz de atender com grande perspectiva de eficiência, eficácia e qualidade aos anseios de universalização do ensino e, também, como meio apropriado à permanente atualização dos conhecimentos gerados de forma cada mais intensa pela ciência e cultura humana.

Autor: Ivônio Barros Nunes

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Pensar e re-pensar a EAD

Tenho muita esperança no Ensino à Distância pela sua fácil disseminação e alcance social. O aparecimento de um novo paradigma provoca rejeições, desconfianças, incômodos desinstalam rotinas de sistemas consolidados porque questiona “verdades” e desmontam conceitos, ameaçando estruturas administrativas conservadoras e impondo mudanças que são muitas vezes vistas com reserva e temor. A EAD obriga a um pensar e re-pensar a educação cotidiana, em pesquisas muito mais profundas e detalhadas de conteúdos, em uma percepção do sensível agora a partir de uma distância real.
Por : Elisângela Santa Rosa